Ser político é algo inerente a condição do ser humano. Política significava originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis (cidade-estado na Grécia). A vida social no seu todo é uma vida política. Todo homem é cidadão de um estado, sujeito a deveres e direitos. Ele é sócio, do nascimento até a morte, de um organismo político.
O apolítico é um personagem de ficção. Esse termo pode ser traduzido como apartidário, não-engajado, alienado. Ser apolítico não é deixar de tomar posição. Ser apolítico já é uma posição em si – uma opção para fora, pelo não ser, pela omissão.
O voto por omissão é tão responsável, tão culpado, quanto o voto consciente. O ser apolítico é um escapismo, uma fuga com uma roupagem pseudo-inteligente.
O apolítico não tem como deixar de ser político, só que o é pessimamente.
(Extraído do livro Cristianismo e Política, Robinson Cavalcante. Ed. Ultimato)
E você? Onde se encaixa nesses conceitos?
Muitos acreditam que política só acontece de dois em dois anos e já acham até demais. Esquecendo-se que todo dia política acontece, e não é a política eleitoral, que às vezes se transforma em politicagem (forma eticamente corrompida), mas que ainda assim é necessária para a vida em sociedade.
Sabe o que é político? É ser formador de opinião, engajado nas questões publicas e sociais, exigir seus direitos cumprindo seus deveres de cidadão. Política é também sugerir, fiscalizar e conscientizar contribuindo assim para o desenvolvimento do SEU PAÍS.
A política eleitoral passará, porém, a vida continua andando, e só existem duas escolhas: enxergar a sociedade e ser agente de transformação ou apenas viver reclamando, sendo MAIS UM em um Brasil que se depender de apolíticos só tende a piorar.
Caso queira ser político influenciando a sociedade, exerça o mínimo de cidadania observando as propostas dos candidatos e votando no dia 03 de outubro. Esse pode ser o inicio do seu estilo de vida político.